UFRN discute ações de cultura e arte no interior do RN

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A cultura e a arte ganharão um maior espaço de divulgação nas cidades de Currais Novos, Santa Cruz e Caicó em 2020. Essa é a proposta a ser discutida no Seminário de Arte e Cultura da UFRN que acontece, na próxima semana, nas três cidades do interior do Rio Grande do Norte (RN). No evento, será feito um diagnóstico e colhidas proposições culturais e artísticas a serem realizadas nessas localidades no próximo ano.

O Seminário acontece nos dias 11, 12 e 13 de novembro, promovido pela UFRN, por meio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e Núcleo de Arte e Cultura (NAC), e conta com o apoio da Fundação José Augusto (FJA), órgão ligado ao Governo do Estado do RN. Estão envolvidas na ação as Secretarias de Cultura e de Educação do Estado e municípios, fóruns de cultura das regiões visitadas e representantes dos campus do interior (Facisa, Ceres Caicó e Currais Novos).

Para a diretora do Núcleo de Arte e Cultura (NAC), Teodora Alves, a proposta é construir o calendário de ações para o interior com a participação dos agentes culturais, das pessoas envolvidas com arte e cultura no âmbito de cada campus da UFRN e da comunidade externa. "Nesse primeiro momento esperamos que todos participem e contribuam com as ideias, a partir de alguns eixos temáticos definidos, para que a gente possa construir um planejamento para 2020, sempre dialogando com a política de cultura da UFRN", destaca.

A primeira cidade a receber o Seminário será Santa Cruz, na segunda-feira, 11 de novembro. O encontro acontece no período da manhã, no Complexo Cultural Santá, e à tarde, no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa). No dia seguinte, a caravana visitará Currais Novos, com um encontro a ser realizado no Solar das Artes durante todo o dia. No dia 13, será a vez da cidade de Caicó, onde o Seminário acontece no Museu do Seridó, na parte da manhã, e a Casa de Cultura, à tarde.

O Seminário é organizado com debates de dois eixos diferentes, um voltado para as apresentações (espetáculos) e outro focado na formação, como realização de cursos e oficinas, construindo uma programação a curto e médio prazo. "A ideia que a programação seja definida para todo o ano de 2020, mas vai depender dos debates com as pessoas que vivem nas localidades. Elas sabem o que necessitam nas áreas de arte e cultura e as instituições vão verificar as possibilidades institucionais e orçamentárias para implementação das ações", ressalta Teodora.

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