Ao reagir contra destituição, Ezequiel aponta manobra

Política
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O deputado estadual Ezequiel Ferreira, que foi destituído da função de presidente estadual do PTB, teve uma reação enfática ontem. Ele criticou a ação do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama - que interinamente está no comando nacional do PTB, enquanto o presidente da legenda, Roberto Jefferson faz um tratamento médico. Ezequial afirmou que a iniciativa de Benito de destitui-lo é um reflexo do posicionamento adotado pelo partido na eleição de Mossoró.

Em pronunciamento no plenário da Assembleia, Ezequiel Ferreira disse que a governadora Rosalba Ciarlini, o ex-deputado Carlos Augusto Rosado e o secretário Benito Gama pediram a interferência do então presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, para que o deputado estadual fizesse intervenção no diretório municipal de Mossoró. A governadora e dos seus aliados teriam ficado insatisfeitos pelo fato dos petebistas terem firmado aliança com a deputada Larissa Rosado, candidata a prefeita de Mossoró pelo PSB, e não com a vereadora Cláudia Regina (DEM), apoiada por Rosalba Ciarlini.

"Já perto da convenção fui chamado por Roberto Jefferson e ele disse que Benito Gama continuava insistindo (para intervenção em Mossoró). Eu reafirmei que não iria intervir", comentou o deputado. Ezequiel disse que deixou o diretório municipal petebista à vontade para decidir o palanque. "O que é abuso é usar o poder para impor uma vontade própria", disse Ezequiel.

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