A presidente terminou o discurso sob vaias dos prefeitos que assistiam ao discurso. Ela falava que, na gestão pública, "não há milagre", quando as vaias começaram e diversas pessoas da plateia gritavam "FPM" – o Fundo de Participação dos Municípios.
"Vocês sabem que não tem milagre. Quem falar que tem milagre na gestão pública sabe que não é verdade. Precisamos fazer um esforço muito grande para atender aquilo que é emergencial e olhar como nós resolvemos a questão do financiamento da saúde e educação", disse a presidente encerrando seu discurso.
Os prefeitos pediam uma posição da presidente sobre o reajuste de 2,5% do FPM, reivindicado pela CNM, mas ela não falou sobre o assunto e provocou as vaias.
Depois que a presidente deixou o palco, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, voltou para esclarecer aos prefeitos que o R$ 3 bilhões anunciados pela presidente representam 1,3% do reajuste do FPM. Ele pediu calma aos presentes e disse que o recurso é o que foi "possível".
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